sábado, 16 de janeiro de 2016

Senha do Wi-Fi no debate do Partido Republicano nos EUA é 'Stop Hillary'

Senha do Wi-Fi durante debate de candidatos à presidência dos EUA pelo Partido Republicano era 'StopHillary', em referência Hillary Clinton, principal candidata do Partido Democrata. (Foto: Reprodução/Twitter/Shane Goldmacher)Senha do Wi-Fi durante debate de candidatos à presidência dos EUA pelo Partido Republicano era 'StopHillary', em referência Hillary Clinton, principal candidata do Partido Democrata. (Foto: Reprodução/Twitter/Shane Goldmacher)
Em meio à corrida presidencial nos Estados Unidos, o partido Republicano não esconde que tem uma única missão para chegar à Casa Branca: parar Hillary Clinton, ex-secretária de Estado, que lidera como futura candidata do Democrata.
Durante um debate realizado nesta terça-feira (10) entre os oito principais candidatos republicanos, todas as pessoas que comparecem ao estúdio de Milwaukee tiveram que digitar uma senha incomum para acessar a internet via Wi-Fi do local. Depois de achar a rede “RNCdebate”, tinham de inserir o código “StopHillary” (Pare Hillary).O debate foi promovido pela Fox News e pelo jornal "Wall Street Journal".
Teve jornalista que achou engraçado. “Brilhante ‘troll’ do Comitê Nacional do Partido Republicano para o debate: fazer todo repórter digitar ‘StopHillary’ para ter Wi-Fi”, escreve em sua conta do Twitter o diretor do site “Independent Journal”.
Sem citar a provocação, Hillary Clinton comentou o debate em seu perfil no microblog. "Vezes que os Republicanos ofereceram ideias que ajudem a classe média: 0. Vezes que os Republicanos atacaram Hillary: perdemos a conta", escreveu a candidata, em uma de suas 25 mensagens publicadas no Twitter a respeito do evento.

Jogo é retirado do ar por 'incentivar' assassinato de aborígenes na Austrália

Em Survival Island 3: Australia Story 3D, jogadores recebem recompensas, como armas e comida, ao matar nativos (Foto: Reprodução/Survival Island 3: Australia Story 3D)Em Survival Island 3: Australia Story 3D, jogadores recebem recompensas, como armas e comida, ao matar nativos 
Um jogo foi retirado das lojas virtuais do Google e da Apple após ser alvo de uma petição virtual por incentivar a morte de aborígenes na Austrália.
Em Survival Island 3: Australia Story 3D, os jogadores precisam sobreviver às condições adversas do deserto australiano. Entre caçar cangurus e se defender do ataque de jacarés, eles são desafiados a matar aborígenes, pelos quais recebem recompensas, como armas e comida.
O abaixo-assinado, que obteve mais de 60 mil assinaturas, foi criado pela australiana Georgia Mantle. Na petição, Mantle diz que o jogo promove violência racial e estereótipos negativos sobre a população aborígene.
Em entrevista à rede de TV australiana ABC, ela afirmou que o app "gerava entretenimento a partir do assassinato de pessoas baseadas em sua raça".
"Por que as lojas virtuais permitiriam em seus servidores um aplicativo que é tão descaradamente racista e promove a violência racial?", questionou ela à emissora.
Um porta-voz do Google ouvido pela ABC disse que a empresa não faz comentários sobre apps individualmente, mas acrescentou que todos os aplicativos que violem suas regras são removidos.
Descrição do jogo promete aos usuários uma 'experiência inesquecível' (Foto: Survival Island 3: Australia Story 3D)Descrição do jogo promete aos usuários uma 'experiência inesquecível' ível no iTunes.
A descrição do app promete aos usuários uma "experiência inesquecível".
"Seu objetivo é sobreviver…Você vai ter de lutar contra aborígenes...Será uma experiência inesquescível; então divirta-se!"
O ministro das Comunicações da Austrália, Mitch Fifield, disse que solicitaria mais informações sobre as circunstâncias do lançamengo do jogo.
"Estou chocado que alguém desenvolva um "jogo" desse tipo e que alguma plataforma aceite hospedá-lo", disse.
"Pedi a minha equipe que me forneça detalhes sobre o lançamento do jogo, além de investigar outros jogos do mesmo desenvolvedor", acrescentou.
Já o Comissário para a Discriminação Racial da Austrália, Tim Soutphommasane, pediu às pessoas que se sentiram ofendidas pelo jogo de fazer uma reclamação oficial.
"É inaceitável vermos tal promoção de violência e ódio contra o povo aborígene", disse ele.

Robô 'aprende' a fazer tarefas, como varrer e usar aspirador de pó

Robô do grupo de pesquisa IHMC consegue varrer o chão e usar o aspirador de pó. (Foto: Reprodução/YouTube)fas domésticas, como varrer o chão ou usar um aspirador de pó.

O Instituto para o Reconhecimento de Humanos e Máquinas da Flórida (IHMC, na sigla em inglês) criou uma plataforma de controle para o Atlas fazer essas ações.
O robô humanoide capaz de andar sobre duas pernas e com braços é criação da Boston Dynamics, empresa comprada pelo Google.
Passo a passo
A série de algoritmos desenvolvida pelos norte-americanos permite, por exemplo, que o androide caminhe enquanto estende os braços. Com isso, ele pode puxar empilhadeiras, carregar escadas e apanhar garrafas plásticas no chão e jogá-las em uma lata de lixo.
Apesar de serem tarefas simples para uma pessoa, o processo de envio de controles é complicado. Funciona assim: o operador do robô emite um comando por meio de uma interface com a máquina; ao receber a ordem, o robô explica como irá executá-la e quais de suas partes irá mover; se concordar, o piloto dá o OK, e o androide está liberado para agir.
Além disso, o robô executa todas as ações de forma muito lenta. No futuro, todo o processo de decisão sobre que atitude tomar deve ser autônomo.
Acidente
Durante o trabalho, os pesquisadores enfrentaram alguns acidentes. Quando o Atlas manipulou o aspirador de pó pela primeira vez, um fusível do prédio estourou, e todos os equipamentos desligaram.
Trabalho doméstico
Antes que surjam esperanças de que o robô seja a solução para as automatização completa dos serviços domésticos, os pesquisadores do IHMC avisam que não estão concentrados nisso. Só deram essa capacidade ao robô para explorar as possibilidades do robô, já que ele luta com outros em disputas de habilidade.O Atlas do IHMC participou do Desafio de Robótica da Agência de Pesquisa em Projetos Avançados de Defesa (DARPA, na sigla em inglês), organização subordinada ao Departamento de Defesa dos EUA e que está por trás, entre outras coisas, da criação da internet – em 1969, criou a Arpanet, um embrião do que viria a ser a rede mundial dos computadores. Nesse campeonato, o IHMC perdeu para os sul-coreanos da Kaist e ficou em segundo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Vendas de PCs no mundo têm maior queda da história, aponta consultoria

Mac, da Apple; empresa foi a única entre as maiores fabricantes que teve aumento nas vendas de computadores em 2015. (Foto: Robyn Beck/France Presse)
A venda de computadores em 2015 caiu 10,4% em todo o mundo, segundo informações da consultoria IDC divulgadas nesta terça-feira (12). Com 277,5 milhões de unidades comercializadas no ano passado, o mercado de PCs ficou abaixo das 300 milhões de aparelhos pela primeira vez desde 2008 e teve o maior recuo da história, afirma a consultoria que há mais de 50 anos acompanha o mercado de tecnologia.
Até o ano de 2015, o maior recuo anual havia sido o registrado em 2013, de 9,8%. A diminuição nas vendas de computadores foi percebida também pela firma de análise Gartner. A intensidade, no entanto, foi menor, de 8%. Devido a diferenças metodológicas, as duas consultorias, embora mostrem o mesmo cenário, apresentam dados diferentes. Por isso, segundo a Gartner, o ano passado fechou com 288,7 milhões de unidades vendidas.
Segundo a IDC, a derrapada ocorreu porque os computadores continuam a enfrentar dois obstáculos: a concorrência com smartphones e tablets, além do maior ciclo de vidas dos computadores vendidos. O primeiro fator faz com que o consumidor prefira aparelhos móveis, dava a facilidade para funções costumeiramente executadas nos PCs. O segundo faz com que o tempo de troca seja maior.
A queda foi intensificada porque a compra de máquinas em 2014 foi amplificada, dado o fim do suporte da Microsoft ao Windows XP, o que levou os consumidores a procurarem novos PCs para rodarem versões mais atuais do sistema operacional. Além disso, afirma a consultoria, o lançamento gratuito do Windows 10, em 2015, prorrogou a busca para 2016.
No ano passado, a chinesa Lenovo foi a maior vendedora, com 57,1 milhões de unidades no mundo. HP (53,5 milhões), Dell (39 milhões), Apple (20,7 milhões) e Acer (19,6 milhões) completam o top cinco. Entre as maiores fabricantes, só a dona do Mac conseguiu registrar avanço, de 6,2%, de acordo com a IDC.
Já a Gartner inclui a Asus, com 21,1 milhões de unidades, em quarto lugar, à frente da Apple no top cinco. Ainda assim, a empresa norte-americana é apontada como a única a aumentar suas vendas.
Brasil
Os dados referentes a todo o ano de 2015 no mercado brasileiro só saem em março. O relatório sobre o terceiro trimestre, porém, aponta queda de 37% em relação ao mesmo período anterior, o maior deslize trimestral em 10 anos. Por isso, a expectativa da consultoria é que as vendas no Brasil encolham 37% no ano.

Android: aplicativo permite ativar o GPS através de mensagem por SMS para localizar aparelho perdido

O smartphone se tornou o companheiro inseparável do brasileiro, e muitas informações pessoais são armazenadas nele. Quando extraviado ou roubado, quem tiver o aparelho em mãos poderá visualizar conversas nas Redes Sociais, e-mails, fotos e vídeos. Em alguns casos, o maior valor consiste justamente nas informações armazenadas no aparelho do que o seu valor de aquisição. Os fabricantes oferecem recursos para a localização e o bloqueio dos aparelhos em caso de perda ou roubo. Como por exemplo o bloqueio do aparelho através do iCloud nos iPhones. Os leitores que possuem smartphones com o Android podem instalar aplicativos para a localização do aparelho. 

A coluna Tira-dúvidas de tecnologia já apresentou como localizar o smartphone usando a busca do Google. Mas independente da solução escolhida pelo leitor, existe um problema. Só será possível tomar alguma ação preventiva de bloqueio do aparelho ou a exclusão das informações contidas nele, se o dispositivo estiver conectado na internet e o GSP ativado. E quando essas funções estiverem desabilitadas?  
Nessa coluna será apresentado um aplicativo que permite ativar o GPS através do envio de uma mensagem de texto por SMS, confira.  O Anti Furto Droid SMS, disponível para instalação aqui, é um aplicativo gratuito para dispositivos móveis com o sistema operacional Android. Através dele é possível ativar todas as redes com uma mensagem de SMS contento a palavra "ativar". O aplicativo permanece initerruptamente em execução em segundo plano, apenas esperando um comando de ativação. Quando requisitado, ele irá habilitar a rede de dados e o GPS e dessa forma possibilitando o rastreamento do aparelho perdido. E se cartão SIM (chip)  for removido do aparelho, é enviada uma notificação para um número de celular adicional informando a operação e a localização no momento em que o chip foi substituído
Após a ativação das redes do aparelho, instalando o Droid Web, será possível verificar a sua localização usando o painel de controle disponibilizado pelo desenvolvedor e enviar mensagens, bloquear, desbloquear, apagar os dados do cartão de memória e restaurar os dados de fábrica.  


Google cria área de realidade virtual e nomeia executivo top para liderá-la

Clay Bavor, ex-executivo líder da área de produtos do Google, passa a comandar nova divisão de realidade virtual da empresa. (Foto: Reprodução/Linkedin/Clay Bavor)A Alphabet, empresa que controladora o Google, criou uma divisão de realidade virtual e nomeou Clay Bavor, executivo que gerencia a equipe de gestão de produtos, para dirigir o novo braço da empresa.
O porta-voz do Google, Joshua Cruz, confirmou o novo cargo de Bavor na equipe, mas não deu mais detalhes. Bavor informa em sua conta no Twitter que é vice-presidente de realidade virtual no Google.
Como vice-presidente de gestão de produtos, Bavor estava à frente de alguns dos mais importantes aplicativos do Google, como Gmail, Google Drive e Google Docs.
O Google tem flertado com a realidade virtual, mas até o momento não mergulhou nesse mercado. Em maio do ano passado, a empresa anunciou uma paceria com a fabricante de câmeras de ação GoPro. Usando uma nova tecnologia desenvolvida pelo Google, a parceria criou um dispositivo para levar a visão de 360 graus para a realidade virtual e aumentada.
Em novembro de 2015, a companhia anunciou que o YouTube passou a suportar vídeos de realidade virtual. Os usuários podem ver vídeos com essa característica por meio de um celular e o visualizador Google Cardboard.
O Google tem adversários de porte a enfrentar, como o Facebook. A Oculus, companhia de realidade virtual comprada pela rede social em 2014, começou a aceitar pré-encomendas por seu aguardado aparelho de realidade virtual, Rift, que será vendido a partir do primeiro trimestre por US$ 600 em 20 países.
Google Cardboard, óculos de realidade virtual feito com papelão; modelo é gratuito e pode ser reproduzido em outros materiais (Foto: Google/Divulgação)

Casal transforma câncer de filho em videogame para 'exorcizar' dor da perda

Um casal que perdeu um filho de cinco anos para o câncer lançou nesta semana um videogame, que reflete o drama que enfrentou e ao mesmo tempo ajudou-os a lidar com a perda.
O projeto de Amy e Ryan Green demorou três anos para ficar pronto. "Acho que queríamos muito que (o jogo) tivesse importância para pessoas comuns", disse Amy em uma entrevista pelo telefone de Loveland, no Estado americano do Colorado.
O jogo, batizado de That Dragon, Cancer (ou "Aquele Dragão, o Câncer", em tradução livre) é uma jornada digital pelo diagnóstico, tratamento e, no final, pela morte do filho do casal, Joel, aos cinco anos, devido a uma forma rara e agressiva de câncer no cérebro.
A data de lançamento coincide com o que seria o sétimo aniversário de Joel. Segundo os pais, a escolha foi uma forma de honrar a memória do filho e de avançar nas suas vidas depois de anos lidando com sua morte.
"Depois que Joel morreu, continuamos fazendo a mesma coisa que fazíamos antes dele morrer. Acho que estamos encarando os próximos dias tipo: 'como será a vida quando não temos este projeto apaixonante no qual estávamos trabalhando tanto?'", disse Amy.
Quando Ryan começou a trabalhar no jogo, Joel já tinha conseguido sobreviver além das expectativas dos médicos. Os pais achavam que o jogo poderia ter contado a história de um "milagre" médico.
Noite no hospital
A ideia para o game veio depois de uma noite traumática no hospital. Joel estava desidratado e muito doente devido à quimioterapia e não conseguia reter nenhum líquido.
Ryan contou que tentou de tudo para acalmar o filho, mas nada funcionava. Quando o choro de Joel ficou mais forte, Ryan começou a rezar e, de repente, o choro parou.
Uma das cenas do jogo 'That Dragon, Cancer' (Foto: Reprodução)Queria dividir aquele momento quando, às vezes, estamos desesperados e mas aí vem uma coisa boa", disse. Ryan Green é um experiente programador e começou a criar os primeiros conceitos para o jogo que documentaria a luta de sua família.
Ele criou uma ilustração que o representava de forma abstrata, dentro de uma unidade de terapia intensiva sem muitas luzes. É possível apenas ouvir o choro de Joel, a família não queria mostrar de forma explícita a dor da criança.
Mas o jogador compreende com a ajuda da narração que Ryan está tentando acalmar o filho, embalando-o. Chega um momento em que o jogador não tem mais recursos para tentar acalmar Joel até que Ryan começa a rezar.
Conferência
Ryan percebeu o potencial do jogo depois de levar esta cena do hospital para uma conferência de games em San Francisco em 2013 e os jogadores que testam os games ficaram comovidos.
"Todos nós vemos esta coisa, ou já vimos. That Dragon, Cancer fala sobre manter a esperança e a alegria na vida enquanto pudermos", escreveu uma importante blogueira do setor de tecnologia que afirmou que a cena no hospital lembrou da luta de sua mãe contra o câncer.
A proposta inicial parece pesada demais para um game e Amy Green inicialmente achou a ideia terrível.
Jogo tem várias sequências parecidas com sonhos (Foto: Cortesia da Numinous Games) Mas, depois da conferência, eles conseguiram pessoas dispostas a financiar o projeto. Em seguida, uma equipe de documentaristas começou a filmar a família Green para um filme chamado Thank You For Playing ("Obrigado por Jogar", em tradução livre).
Uma campanha no Kickstarter levantou mais US$ 100 mil (mais de R$ 400 mil). Ryan e sua equipe na Numinous Games começaram a trabalhar no projeto em tempo integral e Amy começou a participar no roteiro e atuando.
"Começou a virar uma bola de neve. Parecia maior do que nós desde o começo", disse Ryan.
À medida que o jogo avançava, a saúde de Joel piorava. A dura realidade da vida da família Green seguia inspirando o jogo, como o dia em que os médicos dão a notícia ao casal de que os tumores de Joel não poderiam ser operados.
Ryan ilustra isto no jogo mostrando o escritório do médico se enchendo de água, que despenca do teto. Em outra cena parecida com um sonho, Joel voa em um céu noturno segurando balões, que vão estourando quando encostam em espinhos das células cancerígenas.
Catedral
Joel morreu em casa no dia 13 de março de 2014. Ryan e Amy Green passaram o ano seguinte tentando transformar este evento devastador em uma cena no jogo. Eles criaram uma sequência em uma catedral e um encontro com Joel, como em uma cena de vida após a morte.
Ryan e Amy Green com os filhos - Joel é o segundo a partir da direita (Foto: Cortesia da Família Green) O jogador pode soprar bolhas para Joel ou fazer a comida predileta da criança, panquecas. E o jogo tem sons de risadas de Joel.
"Nós podemos mostrar ao mundo como Joel era importante para nós. Amá-lo e perdê-lo foi a parte mais rica de nossas vidas até agora", disse Ryan.
Nem todos aprovaram o jogo. O casal conta que foi acusado de morbidez, de ser piegas e autoindulgente.
"Não queremos ferir as pessoas. Esperamos que as pessoas passem pela experiência (do jogo) e sintam que algo foi adicionado às suas vidas", afirmou Ryan.
Mas o game ganhou críticas positivas e a família afirma que a recompensa verdadeira virá da reação dos fãs depois do lançamento.
Os Greens já ouviram declarações de muitas pessoas que perderam um filho ou familiar devido ao câncer e esperam que o jogo possa ajudar outras famílias.
"(O jogo) É só para compartilhar algo, compartilhar um momento que acho que se relaciona com todo pai. A vida não é só uma coisa. Não são apenas vitórias. É o amargo e o doce", disse Ryan.

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Nova empresa de esportivos elétricos mostra conceito com mais de 1.000 cv

Primeiro modelo da Faraday Future foi apresentado na CES (Foto: Bizuayehu Tesfaye/AP)
Com apenas 18 meses de existência, a Faraday Future mostrou na noite da segunda-feira (4) um conceito de esportivo com mais de 1.000 cavalos de potência, durante a feira de tecnologia CES, nos Estados Unidos.
Segundo a nova promessa da indústria automotiva, o FFZero1 Concept pode acelerar até 100 km/h em menos de 3 segundos, alimentado por 4 motores elétricos. A velocidade máxima deve superar 320 km/h.
O design fica entre um Corvette e um batmóvel, com carroceria feita em fibra de carbono e compostos leves. O interior para apenas uma pessoa é como uma espaçonave de filmes de ficção científica.
O FFZero1 Concept é a primeira materialização de uma nova empresa cercada de mistérios, que recebeu investimento de US$ 335 milhões de um bilionário chinês e incentivos de US$ 1 bilhão para a instalação de uma fábrica no estado de Nevada.
FFZero1 Concept tem 4 motores elétricos e mais de 1 mil cavalos (Foto: Bizuayehu Tesfaye/AP)FFZero1 Concept tem 4 motores elétricos e mais de 1 mil cavalos
O vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da Faraday, Nick Sampson, afirmou que o primeiro carro da empresa deve ser produzido nos próximos anos e desafiou a indústria automotiva.
 
"Você não precisa ter um legado de 100 anos na indústria automotiva para saber como a próxima geração de transportes deve ser no visual e na experiência", afirmou Sampson.
Ele ainda disse que a Faraday Future quer promover uma transformação na mobilidade semelhante à que a Apple fez com o lançamento do iPhone.
Embora tenha mostrado um conceito esportivo, a empresa não confirma qual será o 1º modelo de produção. A certeza é que ele será totalmente elétrico.
A Faraday Future tenta seguir os mesmos passos da Tesla, que começou em 2003 e ainda luta para tornar o negócio de esportivos elétricos lucrativo, enquanto se torna uma referência em tecnologia.FFZero1 Concept (Foto: Divulgação)

Ford e Toyota aliam-se para confrontar Apple e Google

Sistema para carros da Apple, CarPlay libera motorista para comandar aplicativos do iPhone com comandos de voz. (Foto: Divulgação/Apple)
A Toyota Motor e a Ford Motor disseram nesta segunda-feira que adotarão o mesmo software para conectar aplicativos de smartphones às telas dos painéis dos veículos e convidarão outras montadoras a se juntar a elas para enfrentar os esforços de Apple e Google para controlar os carros do futuro
A Toyota, maior montadora do mundo em vendas de veículos e a Ford, segunda maior montadora dos EUA, disseram que adotarão um software desenvolvido pela Ford chamado "SmartDeviceLink", ou SDL (na sigla em inglês), como padrão para conectar aplicativos de smartphones às telas dos painéis dos veículos.

A tecnologia SDL integra os aplicativos de smartphone aos veículos através de botões no painel, telas de exibição e tecnologia de reconhecimento de voz.
Usá-la como padrão para projetar aplicativos de navegação ou de transmissão de músicas a partir do celular do motorista pode ajudar Ford e Toyota a reduzirem a dependência da Apple ou do Google, da Alphabet, disseram representantes da companhia.
Adotar um padrão de conectividade não relacionado à Apple ou Google pode ajudar as montadoras na China, maior mercado automotivo global, onde companhias locais como Alibaba Group Holding são grandes participantes em serviços e mapeamento em aparelhos móveis.
O Google tem uma presença limitada na China, embora a empresa já sinalizou que pode se expandir no país.
 
A Ford disse que a francesa Peugeot e as montadoras japonesas Honda, Subaru e Mazda Motor também estão analisando a adoção da SDL como padrão.
QNX Software Systems e UIEvolution, desenvolvedoras de tecnologia para conectividade automotiva, também estão adotando a SDL, disse a Ford.
GM e Hyundai, por exemplo, decidiram integrar os sistemas de entretenimento dos dois gigantes do Vale do Silício.

Havia vários pixels "mortos" na tela, e outros surgiram após algum tempo manuseando o modelo.

Jen Hsun-Huang, CEO da Nvidia, apresenta o Driven PX 2, nova plataforma de supercomputador para carros autônomos (Foto: Divulgação)
A Nvidia lançou a segunda geração de sua plataforma de supercomputação para carros autônomos. Em uma apresentação durante a Consumer Electronics Show (CES 2016) nesta segunda-feira (4), a fabricante de processadores exibiu a Drive PX 2, dez vezes mais rápida que a versão anterior, já usada por 50 montadoras em todo o mundo.

O sistema de aprendizado de máquina funciona, na prática, como o "cérebro" dos carros que dirigem sozinhos: é responsável por processar toda a informação acumulada nas experiências anteriores e decidir que decisão tomar quando algo ocorre na pista. Seja um animal atravessando a rua inesperadamente, o carro da frente freando bruscamente ou a garoa que apertou e virou uma chuva torrencial.

Entre as cinco dezenas de empresas adeptas da Drive PX, estão BMW, Daimler e Ford. Já a nova versão será testada pela Volvo, que equipará 100 veículos modelo XC90 come ela para que trafeguem pelas ruas da cidade sueca de Gotemburgo.

Dispositivo Driven PX 2, nova plataforma de supercomputador da Nvidia para carros autônomos (Foto: Divulgação)Dispositivo Driven PX 2, nova plataforma de supercomputador da Nvidia para carros autônomos
Debaixo do capô
A agilidade do Drive PX 2 aumentou porque ele tem capacidade de 8 teraflops (ou TFlops, equivalente a 8 trilhões de cálculos de ponto-flutuante por segundo ou contas de soma e subtração por segundo). Segundo a Nvidia, isso é como ter o poder de processamento de 150 MacBook Pros debaixo do capô do carro.

Diferentemente do que ocorre atualmente, porém, o novo "cérebro" tem o tamanho de uma lancheira -- os sistemas atuais ocupam todo o porta-malas dos veículos.

Além de menor e mais rápido, o sistema também processa os dados de sensores posicionados em toda a carroceria do automóvel que captam uma visão do que ocorre ao redor dele.

Na pista
Apesar de não contar com um motorista ao volante, os carros com essa maior capacidade de processamento, diz a Nvidia, são mais seguros, porque... não possuem justamente um humano na direção.

Dados da Administração Nacional de Segurança de Tráfego em Rodovias (NHTSA, na sigla em inglês) mostram que nove em cada dez acidentes nos Estados Unidos foram provocados devido a algum erro humano.
Imagem ilustrativa do funcionamento de carro equipado com o Driven PX 2, nova plataforma de supercomputador da Nvidia para veículos autônomos (Foto: Divulgação)

Empresa apresenta protótipo de tela de TV dobrável

Empresa apresenta protótipo de tela de TV dobrável (Foto: BBC Brasil)
Se você trabalha no ramo de gabinetes para televisores, talvez não goste desta novidade. Para os demais, vale a pena conferir uma notável inovação em curso.
A multinacional coreana LG vem trabalhando em uma tela de TV flexível por algum tempo, mas só agora, na CES (Consumer Electronic Show), a maior feira de eletrônicos dos EUA, apresentou o primeiro protótipo.
A tela pode ser dobrada e amassada, e a visualização é em full HD.
O protótipo ao qual a BBC teve acesso tinha 45,7 cm de ponta a ponta, mas a LG diz planejar telas acima de 55 cm. Nessa dimensão, a empresa diz que conseguirá produzir uma qualidade de 4K, ou seja quatro vezes maior do que o HD.
Hoje, a resolução é de 1.200 por 810 pixels.
E como a empresa desenvolveu o modelo? Naturalmente ela não revela detalhes, mas o salto tecnológico fundamental foi a mudança de TVs de LED para TVs de OLED.
A letra "O" significa "orgânico", e acaba com a necessidade de um painel traseiro para iluminar a tela. Daí a flexibilidade.
Mas por que você precisaria de uma TV dobrável? A LG diz que é algo ideal para exposição como painel em uma loja, mas também para pessoas que não querem sacrificar todo um canto de um quarto para uma televisão.
Com uma tela como essa, você pode dobrar a televisão e guardá-la no armário até a próxima utilização.
Pixels 'mortos'
A LG não informa quanto custará uma TV dobrável nem a perspectiva de lançamento. No momento as equipes estão totalmente envolvidas com o protótipo.
"Esperamos ter um protótipo maior no futuro próximo. Mas ainda estamos planejando o cronograma para um produto comercial", disse KJ Kim, vice-presidente de marketing da LG Display.
Isso pode ser traduzido da seguinte maneira: ainda irá levar um tempo.
Embora a tela seja notável, ela apresenta algumas falhas.
As cenas exibidas no protótipo, com luzes brilhando à noite, foram planejadas para esconder os vários pixels "mortos" na tela.
Pixels "mortos" são aqueles danificados, que passam a aparecer apenas como pequenos quadrados vazios em vez de mostrar a cor certa.
Havia vários pixels "mortos" na tela, e outros surgiram após algum tempo manuseando o modelo.
No protótipo apresentado agora, a tela só pode ser enrolada em uma direção, o que não é um grande problema, mas é algo que terá que ser resolvido antes da produção comercial.
Outro ponto importante é que a tela pode ser enrolada, mas não pode ser dobrada de forma plana.
Isso significaria danificar o produto de forma permanente - deste modo, a tela ainda não representa algo que muitos esperavam, um videojornal interativo que poderia ser manuseado como o produto de papel. Mas estamos chegando lá.

O que os hackers farão em 2016?


Computador

Dá para se ter uma boa ideia do que hackers - os bonzinhos e os criminosos - farão, porque eles sempre fazem mais ou menos a mesma coisa: quem é do "bem" normalmente investiga ataques complexos e deixa o alerta antecipado para ataques que ainda não fazem parte do cotidiano da maioria, enquanto os criminosos simplesmente atacam os alvos mais fáceis.
É claro que há exceções, mas isso ainda não nos deixa saber exatamente o que vai acontecer. Quais serão as pesquisas interessantes de 2016? E quem serão os alvos fáceis do ano?
Empresas
As pessoas estão fazendo quase tudo no smartphone - seja pagar a conta de luz ou compartilhar fotos de gatos no Facebook e no Tumblr. Com mecanismos de isolamento e restrições de programas, realizar ataques contra celulares é mais difícil do que realizar ataques contra computadores. Se o criminoso ainda quer o cartão de crédito e a conta bancária de alguém, a tendência é buscar meios alternativos.
Como muitas empresas não estão esperando por ataques contra seus pontos de venda, atacar os computadores que processam os dados de pagamento de cada cliente pode ser o caminho mais fácil para obter a informação. Isso já vem ocorrendo.
Empresas também podem ter suas políticas de segurança exploradas. Por exemplo, um golpista pode telefonar para uma empresa se passando por um cliente para obter dados ou mesmo acessar a conta do cliente sem autorização. Esse tipo de fraude ainda não é muito comum, o que significa que muitas empresas podem nem ter percebido as vulnerabilidades em seus procedimentos.
CelularesBrechas em celulares já estão aparecendo. A dúvida é: por que elas quase não são usadas? É difícil de apostar se isso finalmente vai mudar em 2016, mas a resposta provavelmente depende da dificuldade que os ataques em outros dispositivos vão enfrentar.
Por enquanto, os ataques contra celulares são muito simples: acontecem em geral contra o Android funcionam com apps fora do Google Play. O ataque aos desenvolvedores de appsque ocorreu em 2015 e colocou programas contamiandos na iTunes App Store foi uma exceção.
Destruir está na moda
Programas destrutivos, que haviam praticamente desaparecido durante a década de 2000, voltaram. Códigos como o CryptoLocker, o "vírus de resgate" que sequestra arquivos, são o maior exemplo disso. Mas grandes empresas também estão na mira de pragas mais específicas.
Já não é possível mais imaginar que hackers vão se contentar só em extraviarem dados. Pedir dinheiro diretamente parece estar funcionando.
Hackeando 'coisas'
Tudo que for conectado à internet está sujeito a um ataque e há muitos novos dispositivos conectados que não foram muito explorados. Isso não se restringe apenas ao que talvez seja mais óbvio (como um modem-roteador ou uma impressora), mas também carros, sistemas de automação doméstica, câmeras, sistemas de gravação e armazenamento.
Videogames também poderiam integrar essa lista. Porém, a preocupação com a pirataria e as atualizações constantes têm tornado os videogames um alvo muito difícil. A exceção pode ser o novo Steam Machine, da Valve, que roda Linux e que ainda está engatinhando no mercado.
A tendência também vale para dispositivos relativamente novos que não estão exatamente na internet, como drones.
E você, tem alguma aposta para 2016? Escreva na área de comentários, logo abaixo.

A LG pisou no acelerador na Consumer Electronics Show (CES 2016) e apresentou sua iniciativa para entrar na onda dos carros conectados.

BMW K 1600 GTL com laser (Foto: Divulgação)
A BMW Motorrad exibirá na Consumer Electronics Show (CES 2016) uma moto com laser e um capacete que funciona como tela multimídia, projetando informações em tempo real (como o "head up display", que mostra informações no para-brisa do carro).
O conceito da K 1600 GTL, moto mais cara da marca, usa farol com laser, uma adaptação do sistema que existe nos carros Série 7 e no i8, da mesma marca.
Segundo a BMW, as lâmpadas com laser possuem  um alcance de até 600 metros à frente, o dobro das lâmpadas convencionais.
Além disso, duram mais. Por outro lado, o custo ainda é alto para motocicletas, admite a montadora.
BMW K 1600 GTL com laser (Foto: Divulgação)BMW K 1600 GTL com laser
"No entanto, é esperado que o aumento da escala de produção dessas lâmpadas na indústria automobilística poderá resultar em redução de preço, e o uso em motos poderia ser imaginável em médio prazo", avalia a BMW.
Capacete do futuro
A montadora alemã também acredita que oferecerá, no futuro, a tecnologia "head up display", que exibe informações de trânsito no painel de veículos, também para motos. Nesse caso, em vez do para-brisa, os dados seriam projetados na viseira do capacete.
Capacete da BMW mostra imagens  (Foto: Divulgação)Capacete da BMW mostra imagens
O objetivo, assim como nos carros, é evitar que o motociclista tire os olhos da via --ele não precisaria olhar mais para o painel de instrumentos para obter a informação. A inovação está em fase de pré-desenvolvimento, explica a BMW.
O capacete contém um minicomputador e auto-falantes, e é controlado na manopla esquerda. O sistema pode ser adaptado a capacetes já existentes.
As informações a serem exibidas são programáveis e, idealmente, serão somente aquelas que forem úteis para a segurança no trajeto -- ou seja, a ideia não é o motociclista usar esse recurso para saber o que está acontecendo nas redes sociais.
Devem ser mostrados dados como velocidade e seleção de marchas, pressão dos pneus, nível do óleo e do combustível, reconhecimento de placas de trânsito e alerta de situação perigosa. Também será possível exibir a rota planejada.
Além disso, uma câmera dentro do capacete pode ser usada para gravar o que está à frente. E uma segunda câmera, voltada para a traseira, pode funcionar como um retrovisor virtual. A tecnologia também permite ver como estão outros membros de um grupo, no caso de viagens coletivas.
No futuro, a tecnologia poderá possibilitar a comunicação entre veículos, e um condutor poderá alertar o outro sobre riscos no trajeto.

Sem novo celular, LG mostra TV fina e tecnologia para carros 'conversarem'

TVs G6 da LG (Foto: Divulgação)
A LG pisou no acelerador na Consumer Electronics Show (CES 2016) e apresentou sua iniciativa para entrar na onda dos carros conectados.

Durante apresentação nesta terça-feira (5), a sul-coreana mostrou ainda uma nova marca de eletrônicos e eletrodomésticos de alto padrão, chamado de LG Signature, com uma TV super-fina. A outra novidade é que a primeira linha comercial de TVs 8K chegará às lojas até o fim de 2016.

A ausência da festa ficou por conta do LG G Flex 3, renovação do G Flex 2, apresentado na edição da CES de 2015.

O carro-chefe da linha premium da LG é a G6, uma TV de ultra alta-definição de OLED com a espessura de um cartão de 2,57 milímetros. Com pouco mais que a espessura de um cartão de crédito, a tela da TV é presa a vidro.

A TV possui tecnologia HDR (High Dynamic Range), que mostra mais pontos de cor por ponto na tela e melhora a luz incidente. Com ela, a LG promete imagens em 4K com resolução alta o suficiente para exibir vídeos do espaço com grande nitidez mesmo que sejam vistos da Terra.

A LG informou que essa linha de TVs começa a ser vendida nos Estados Unidos em fevereiro e deve chegar ao Brasil, mas não há data. A LG Signature conta ainda com máquinas de lavar, refrigeradores e purificadores de ar.

Para quem gosta de pegar no volante, a LG mostrou seu arsenal de tecnologia para entrar na corrida dos carros conectados. A empresa criou um setor para criar tecnologia voltada ao setor automotivo, que terá esforços em baterias, câmeras e telas. Ainda em fase de protótipo, uma delas das iniciativas é a de transformar o vidro dianteiro dos veículos em panoramas que exibem informações, como horário e temperatura.

Outra delas é uma expansão na capacidade de sensores, para que os carros trafegando em uma mesma rodovia se comuniquem uns com os outros em tempo real. Com isso, "avisarão" sobre problemas na estrada e de funcionamento mecânico, além de sinalização. Assim, a informação será passada adiante, para que um motorista que esteja no início da estrada possa saber as surpresas que a viagem aguarda.

Volkswagen e Google já são parceiras, mas mais estão por vir, garante a sul-coreana. A LG não informou se já há automóveis que utilizam essa tecnologia.

sábado, 2 de janeiro de 2016

De 'Halo 5' a 'The witcher 3'; veja os games que o G1 jogou em 2015


2015 acabou, mas alguns de seus games têm fôlego suficiente para invadir o 2016 dos jogadores. Desde o retorno de alguns dos personagens mais icônicos dos últimos anos a produções tão simples quanto divertidas, este foi um ano repleto de jogos que não desapontaram -- e alguns que não atenderam às expectativas. O G1 teve a oportunidade de experimentar os principais deles, e você pode ver algumas das nossas resenhas no vídeo acima.
“The witcher 3” não apenas provou a força de Geralt de Rivia e agradou ao pessoal da redação, mas também faturou o título de jogo do ano no Game Awards 2015.
“Metal gear solid V” encerrou a parceria de Hideo Kojima com a Konami com um dos melhores capítulos da série protagonizada por Snake. Ao oferecer uma liberdade inédita ao jogador, o mundo aberto foi a melhor coisa que já aconteceu à franquia.
Outro personagem icônico que retornou para mais uma capítulo foi Master Chief, que enfrenta um rival à altura em "Halo 5". Exclusivo para Xbox One, o game é o maior e mais importante título do console da Microsoft, com um belo novo modo multiplayer.
Super mutantes são apenas uma das ameaças que povoam 'Fallout 4' (Foto: Divulgação/Bethesda)Super mutantes são apenas uma das ameaças que povoam 'Fallout 4'
Se as três super produções justificaram a elevada expectativa, os outros dois grandes games que me mexiam com a ânsia dos fãs não repetiram o desempenho.
"Star Wars Battlefront" prometia uma verdadeira imersão nas principais batalhas dos filmes de George Lucas, mas não deixou marca própria na história da saga espacial.
Algo parecido aconteceu com “Fallout 4”, quarto capítulo da série pós-apocalíptica da Bethesda. O game apresenta evoluções claras em relação a seus antecessores e está maior do que nunca, mas fica muito aquém das expectativas que o colocavam entre os possíveis melhores games do ano.
Dentre os gigantes repletos de fidelidade visual, mundos abertos e sagas milionárias, um pequeno game revolucionou o gênero de esportes e de carros ao mesmo tempo. “Rocket league” uniu veículos, foguetes, uma bola gigante em uma arena com dois gols e colocou jogadores em dois times opostos para virar a maior surpresa positiva de 2015.
As duas principais séries de luta também ganharam novos e competentes episódios. “Street fighter V” simplificou seus controles e se tornou mais frenético e fácil, e "Mortal Kombat X" superou polêmicas com a dublagem nacional com o game mais brutal e completo até aqui.
'Mortal Kombat X' combina elenco de lutadores clássicos e inéditos (Foto: Divulgação/Netherrealm)'Mortal Kombat X' combina elenco de lutadores clássicos e inedito .
Outras rivais tradicionais também receberam suas edições anuais e não foi dessa vez que a Konami conseguiu retomar sua tradicional superioridade sobre a EA nos gramados virtuais.  "PES 2016" até mostra evolução, mas ainda não está na mesma divisão que "Fifa 16", que oferece pela primeira vez a oportunidade de jogar com seleções femininas.
Outro jogo que mostrou a força feminina nos games foi "Tomb raider". Ao desconstruir aquela Lara Croft sexualizada dos anos 1990, o game apresenta uma versão mais corajosa, inteligente e independente da icônica personagem.
2015 também foi o ano em que a Blizzard entrou com tudo em um dos gêneros mais populares dos últimos anos. "Heroes of the storm" é o primeiro moba (arena de batalha multiplayer online) da desenvolvedora. Muito mais simples que "Dota 2" e "League of legends", o game mostra a habilidade da empresa em apresentar hits.
"Mad Max" talvez tenha fracassado exatamente pelo mesmo motivo pelo qual poderia ter dado muito certo: o sucesso do quarto filme da saga de George Miller, lançado alguns meses antes no cinema. O jogo até tenta manter a qualidade, mas se perde em meio a detalhes demais e pouca novidade.
Um dos chefes gigantes de 'Bloodborne', exclusivo do PS4 (Foto: Divulgação/Sony)Um dos chefes gigantes de 'Bloodborne', exclusivo do PS4
Mas nem apenas de ação, tiros, futebol e pancadaria se constrói um ano. Alguns bons sustos foram gerados por games em 2015. "Bloodborne" não é apenas assustador por causa de seus monstros, mas de sua dificuldade. "Until Dawn" coloca o jogador dentro de um verdadeiro filme de terror. Já "Dying light" até tenta... mas deixa a luz morrer (desculpa).
Tom Clancy foi outro que esteve ocupado ao longo do ano. Dezembro viu o lançamento de "Rainbow six siege", que coloca os jogadores em equipes opostas que devem manter seus reféns ou libertá-los. E "The division" ainda nem foi lançado -- ele deve chegar em algum momento de 2016 --, mas já tivemos a oportunidade de testar o game que leva "Destiny" a uma Nova York em ruínas.
A variedade em 2015 foi tão grande que até os fãs de mangás e animês foram agraciados. "Cavaleiros do zodíaco: alma dos soldados" oferece muitos momentos nostalgia aos entusiastas de Seiya e seus amigos, e quem sempre quis construir seu próprio personagem e lutar ao lado de Goku tem finalmente sua oportunidade em "Dragon Ball Xenoverse".
Ainda deu tempo até de homenagear a luta livre americana. "WWE 2K16" reproduz tom pastelão do esporte de forma divertida, mas um pouco tosca.
Além das grandes produções, ainda demos atenção a alguns jogos independentes ou apenas menores, mesmo. Teve "Cuphead", "Ori and the blind forest", "Assassin's creed chronicles", um belo pacote indie, games brasileiros, e até jogo de tabuleiro. Ufa! Feliz, 2016.
Seiya ataca Hades em 'Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos soldados' (Foto: Divulgação)Seiya ataca Hades em 'Cavaleiros do Zodíaco: Alma dos soldados

É seguro usar apenas o antivírus padrão do Windows 10? Olá, Ronaldo! Eu possuo um PC antigo, e por esse motivo tenho tomado inúmeras prec...