segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

'Mortal Kombat XG' e remake em HD de 'Zelda' são destaques da semana

Bo' Rai Cho, Leatherface, Alien e Triborg são alguns dos novos lutadores inclusos em 'Mortal Kombat XG' (Foto: Reprodução/YouTube/Mortal Kombat Community)
Março começa bem para quem não teve a oportunidade de jogar um dos melhores games de luta de 2015. Chega na terça-feira (1º) "Mortal Kombat XG" (ou "XL", em inglês), uma versão definitiva de "Mortal Kombat X" que traz todos os trajes e lutadores já lançados, além de quatro kombatentes inéditos – a criatura do filme "Alien", o vilão Leatherface, de "O massacre da serra elétrica", Bo' Rai Cho e Triborg.

"Mortal Kombat X" foi lançado em abril do ano passado e, na crítica , dissemos que ele é o game mais divertido e brutal da série. Os golpes "raio-x" conseguiram ficar ainda mais dolorosos, os "fatalities" foram turbinados por um conhecimento invejável da anatomia do corpo humano e o tom usado nos lutadores e cenários nunca foi tão sombrio. Leia nossas impressões completas aqui.
Com a inclusão dos lutadores Goro, Jason Voorhees, Predador, Tanya e Tremor no pacote, além do preço mais em conta que a versão original, fica difícil não recomendar "Mortal Kombat XG" para fãs e simpatizantes da violenta série de games de luta.
'The Legend of Zelda: Twilight Princess' ganha tratamento em alta definição em nova versão do game para Wii U (Foto: Divulgação/Nintendo)'The Legend of Zelda: Twilight Princess' ganha tratamento em alta definição em nova versão do game para Wii U
Mas a primeira semana de março também tem opções para quem prefere algo menos brutal, com destaque para a versão em alta definição de "The Legend of Zelda: Twilight Princess". Lançado originalmente para GameCube e Wii em 2006, o jogo mostra o herói Link tendo de assumir a forma de um lobo para salvar Hyrule da ameaça de uma dimensão paralela.
Chegam na terça (1º) também "Far Cry Primal" para PCs e um porte de "Heavy Rain", jogo do criador de "Beyond: Two Souls", para PlayStation 4. Seguindo a linha de histórias interativas do game designer David Cage, "Heavy Rain" acompanha as investigações por trás de uma série de mortes causada pelo assassino do Origami.
Outro destaque da semana é o curioso game de tiro "Screencheat". Lembra que seus amigos ficavam bravos quando você olhava na tela deles para encontrá-los no mapa? Pois esse jogo tira um barato da famosa "telada" e exige que os jogadores façam isso para vencer, já que todos estão invisíveis a olho nu.
Veja os games que serão lançados nesta semana:
1º/3: "Mortal Kombat XG" (PlayStation 4, Xbox One)
1º/3: "Screencheat" (PlayStation 4, Xbox One)
1º/3: "Heavy Rain" (PlayStation 4)
1º/3: "Far Cry Primal" (PC)
4/3: "The Legend of Zelda: Twilight Princess HD" (Wii U)

WhatsApp deixará BlackBerry e outros 4 sistemas até o fim de 2016

BlackBerry anunciou smartphone Leap no MWC 2015, em Barcelona (Foto: Gustau Nacarino/Reuters)
O WhatsApp deixará até o fim do ano de funcionar em cinco plataformas, como BlackBerry, versões antigas do Android (2.1 e 2.2), da Nokia (S40 e Symbian S60) e Windows Phone 7.1.
O encerramento foi anunciado pelo aplicativo de mensagem que pertence ao Facebook em seu blog na sexta-feira (26), na semana em que o serviço completou sete anos. A empresa pondera que as maneiras como as pessoas usam o celular – e os aparelhos preferidos – mudaram desde 2009.
“Cerca de 70% dos smartphones vendidos na época, possuíam sistemas operacionais desenvolvidos pela BlackBerry e Nokia. Os sistemas operacionais móveis oferecidos pela Google, Apple e Microsoft -- o que totaliza hoje em torno de 99,5% das vendas atuais -- estavam dentro de menos de 25% dos aparelhos celulares vendidos naquela época”, informa o WhatsApp.
Segundo a companhia, os aparelhos que rodam os cinco sistemas já não possuem capacidade para sustentar as melhorias que devem chegar ao aplicativo. A lista surpreende ao incluir o BlackBerry 10, lançado em 2013 como a aposta da BlackBerry de retomar posição de destaque no mundo dos smartphones.
O WhatsApp sugere que quem ainda usar um aparelho que rode um desses sistemas opte por um smartphone com iOS ou versões mais recentes de Windows Phone e Android.
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Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone (Foto: Fábio Tito/G1)Ícone do aplicativo de conversa Whatsapp em um smartphone

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Apple pede que tribunal anule ordem para desbloquear iPhone

A Apple apresentou nesta quinta-feira (25) um recurso para anular o pedido de um tribunal federal dos Estados Unidos para que ajude o FBI a desbloquear um iPhone utilizado por um suspeito em um caso de terrorismo.
"A Apple respalda firmemente e seguirá respaldando os esforços dos agentes da ordem em sua busca por justiça contra terroristas e outros criminosos", afirmou a empresa em sua resposta formal à solicitação do tribunal federal. A questão pode ir parar na Suprema Corte.

A gigante tecnológica ressaltou, no entanto, que a "ordem sem precedentes" do governo para que a Apple lhe ajude a acessar os dados em um de seus iPhones "não encontra apoio na lei e violaria a Constituição".
O telefone em questão foi utilizado por um dos autores do tiroteio de dezembro do ano passado na cidade californiana de San Bernardino, no qual morreram 14 pessoas e 22 ficaram feridas, em um caso que é investigado como como terrorismo.
A juíza federal Sheri Pym ordenou na terça-feira da semana passada que a Apple ajude os agentes do FBI a acessar os dados do telefone.
Em sua resposta formal à juíza Pym, a Apple indicou que a ordem da magistrada tem amplas repercussões e infligiriam "um dano significativo às liberdades civis, à sociedade e à segurança nacional".
Segundo a empresa com sede na cidade californiana de Cupertino, as exigências da juíza se antecipam a decisões que deveriam ser deixadas nas mãos da vontade popular expressada através de leis aprovadas pelo Congresso e ratificadas pelo presidente americano.
A Apple apresentou sua moção em um tribunal federal da Califórnia um dia antes que vencesse o prazo para apresentar sua resposta formal.
O diretor do FBI, James Comey, disse hoje que a tentativa de romper a encriptação do iPhone em um caso de terrorismo não afetará à segurança dos produtos da Apple nem assentará qualquer precedente.
Comey, que testemunhou hoje no Comitê de Inteligência da Câmara dos Representantes, comentou que a negociação com Apple para acessar o telefone de um terrorista é "a mais dura" de sua carreira.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Google lança tecnologia para sites abrirem mais rápido no smartphone


Sites de veículos de imprensa com a tecnologia do Google para abrirem mais rapidamente. (Foto: Divulgação/AMP)

O Google anunciou nesta quarta-feira (24) uma nova tecnologia para acelerar o carregamento de páginas de veículos de imprensa exibidas no smartphone a partir de buscas na internet. O recurso Páginas Móveis Aceleradas (AMP, na sigla em inglês) foi lançado por Sundar Pichai, presidente-executivo da empresa, durante um evento para editoras em Paris, na França.
O AMP simplifica o conteúdo original de páginas de jornais e sites jornalísticos para que os sites carreguem mais rapidamente. Com isso, fotos, vídeos e outras imagens ficam mais leve. Segundo o Google, a exibição das páginas fica, em média, quatro vezes mais rápida. A ferramenta faz os sites terem um décimo do tamanho habitual. Isso ajuda ainda a economizar o consumo do pacote de dados.
"Os dados mostram que as pessoas abandonam sites na internet em apenas três segundos se o conteúdo não carrega rapidamente -- o que é ruim não apenas para as pessoas tentando o que elas querem online mas também para editores que querem que os leitores aproveiteme o conteúdo criado por eles", explicou, em nota, David Besbris, vice-presidente de engenharia do Google, responsável pela ferramente de busca.
A novidade vale, por enquanto, apenas para smartphones, mas deve chegar em breve a tablets também. As páginas criadas com o recurso serão exibidas na busca via smartphone no lugar do campo “notícias principais”. Ao entrar em um desses sites, é possível avançar para a seguinte apenas deslizando a página para o lado. A liberação para todos os usuários será gradativa.
O projeto do AMP HTML tem código aberto e foi criado a partir de tecnologias já existentes. A criação o AMP foi anunciada em outubro do ano passado, após discussões com empresas do mundo todo. Entre as companhias de tecnologia, fazem parte da iniciativa Twitter, Pinterest, WordPress, Chartbeat, Parse, Adobe e LinkedIn. Já o grupo de empresas mídia possui dezenas de representantes, como “New York Times”, BBC, “Guardian”, Editora Abril, Editora Globo e “Folha de S.Paulo”.

Desbloquear iPhone seria 'ruim para a América', diz presidente da Apple

Tim Cook abre evento da Apple no WWDC 2014 (Foto: Divulgação/Apple)
Tim Cook, presidente-executivo da Apple, disse nesta quarta-feira (24) que cumprir uma ordem judicial para ajudar o FBI a acessar o iPhone de um atirador em San Bernardino, na Califórnia, seria "ruim para a América", e um precedente legal que atingiria muitos norte-americanos.

"Algumas coisas são difíceis, e algumas coisas são certas, e algumas coisas são ambos -- esta é uma dessas coisas," disse Cook à ABC News na primeira entrevista desde que a ordem judicial veio à tona na semana passada.
O presidente da Apple também disse que deveria ter havido mais diálogo com a administração federal antes da decisão do Departamento de Justiça dos EUA de buscar ajuda de um juiz federal na Califórnia.
A Apple anunciou publicamente sua intenção de lutar contra a decisão e tem até sexta-feira para responder à ordem judicial.
O iPhone foi usado pelo atirador Rizwan Farook que, junto com a esposa, que matou 14 e feriu 22 num tiroteio em dezembro.

Apple desenvolve sistema para tornar iPhone inviolável, diz jornal

A Apple está desenvolvendo novas medidas de segurança que tornariam impossível o acesso a um iPhone bloqueado com senha, algo que o FBI vem tentando por meios judiciais, informou nesta quarta-feira (24) o jornal "The New York Times".
A publicação indicou que se Apple tiver sucesso na atualização das medidas de segurança, algo que os especialistas dão por feito, a companhia criaria um enorme desafio técnico para o FBI e outras agências, inclusive se o governo dos EUA ganhar o caso aberto na Justiça contra a empresa.
O governo americano solicitou a ajuda da Apple com um iPhone utilizado por um dos autores do ataque terrorista ocorrido em dezembro na cidade californiana de San Bernardino, no qual 14 pessoas morreram e 22 ficaram feridas.
O FBI tem em seu poder o telefone, mas não conseguiu acessar seus dados e solicitou à Apple que desenvolvesse uma nova versão de seu sistema operacional para poder burlar o bloqueio de segurança do dispositivo.
Uma juíza federal ordenou na semana passada que a Apple colaborasse com o FBI, uma exigência da qual a empresa tecnológica se nega a cumprir, em um caso polêmico que poderia chegar até a Suprema Corte do país.
O executivo-chefe da Apple, Tim Cook, disse hoje, em uma entrevista à rede de televisão ABC, que a segurança dos americanos é "incrivelmente importante".
Para Cook, no entanto, a proteção das informações dos cidadãos também é extremamente importante e o executivo insistiu que se a empresa acatar os pedidos do FBI, isso abriria um precedente perigoso e tornaria seus usuários "incrivelmente vulneráveis". "Isso criaria um precedente que ofenderia muita gente", afirmou o responsável da Apple.
O diretor do FBI, James Comey, insistiu que o caso de San Bernardino tem um alcance "reduzido" e afeta um único aparelho de telefone, mas Cook assegura que isso não é correto.
Cook argumenta que a técnica que a Apple deveria desenvolver para atender aos pedidos do FBI "poderia ser utilizada várias vezes em muitos dispositivos".
O executivo alega que isso seria o equivalente a "uma chave-mestra capaz de abrir milhões de fechaduras, desde restaurantes e lojas, até casas". "Nenhuma pessoa razoável consideraria que isso é aceitável", disse Cook na semana passada.
A Apple pediu na segunda-feira ao governo dos Estados Unidos que retirasse o pedido que exige que a companhia ajude o FBI e que, ao invés disso, criasse uma comissão oficial para avaliar os problemas gerados pelo crescente uso da criptografia.
"Nosso país sempre foi mais forte quando esteve unido", afirmou a Apple em informação publicada ontem em seu site, na qual disse que a melhor forma de avançar nesse caso seria que o governo "retirasse" suas exigências e formasse uma comissão ou algum tipo de painel para avaliar a situação. "A Apple adoraria participar de um esforço desse tipo", garantiu a companhia.

Invasão de roteador, no Tor e ataque de força bruta em sites - pacotão


O próprio roteador pode indicar quantas pessoas estão conectadas em uma rede Wi-Fi+>>> 3 em 1: Invasão do Wi-Fi, segurança na deep web e invasão de sites
1) É possível invadir um PC (seja doméstico ou de uma empresa), pelo roteador ou pelo Wi-Fi?
ex: um vizinho quer invadir o PC de outro, mas não sabe o IP, nem tem nenhum programa de acesso remoto, porém ao se aproximar da casa percebe que está dentro da área do sinal do WiFi da vítima e suponha-se que ele consiga a senha e entre na rede, este conseguiria de alguma forma burlar o roteador ou invadir o PC desse vizinho? Se sim, como?

r leitores no pacotão, às quintas-feiras.


2) Com relação à deep web, há a possibilidade de minha máquina ser invadida só pelo fato de eu ter entrado em uma site dessa região, mesmo usando o Tor?

3) Nos casos em que se vê um site ser invadido, li uma vez que esse tipo de ataque se baseava em "força bruta", se eu não me engano é quando o mesmo site é requisitado ao mesmo tempo muitas vezes chegando ao ponto de travar, mas e quando o hacker consegue alterar o seu conteúdo? É por esse método também?
Dimas

Vamos lá, Dimas:

1). O método mais fácil para você ter acesso a um computador não costuma ser diretamente pela rede (via "IP"), mas por outros meios, como mensagens em redes sociais, e-mail, etc. Você pode chegar diretamente na vítima. Falhas de rede, que podem ser exploradas pelo acesso direto via IP, são raras. O Windows não tem uma falha grave dessa natureza há anos. Em servidores na internet a situação é um pouco diferente, porque eles têm mais serviços abertos e aplicações.

Mas, supondo por um momento que você conheça uma falha que pode ser usada desse modo e você quer usá-la nos computadores de uma rede Wi-Fi, basta se infiltrar na rede. Se você conseguir quebrar a senha do próprio Wi-Fi, como no exemplo dado, você automaticamente terá então acesso (por "acesso" entenda "a possibilidade de se comunicar") com todos os computadores naquela rede sem fio. Você terá que encadear uma falha de segurança para invadir a máquina e ler arquivos e realizar outras atividades "úteis" para um ataque. Apenas poder se comunicar com um computador na mesma rede não serve para ter acesso aos dados que estão na máquina.

Há uma utilidade maior: entrar de maneira não autorizada em uma rede sem fio também viabiliza ataques na própria rede, como redirecionamentos e a interceptação de tráfego. Você pode redirecionar o acesso da vítima a um site bancário, por exemplo, e monitorar o acesso dela a sites comuns (que não tenham o "cadeado de segurança"). Se a pessoa não perceber o redirecionamento e/ou a ausência do "cadeado" de segurança, o ataque pode funcionar. É por isso que usar uma senha boa para a rede sem fio é tão importante.

Um ataque ao modem ou roteador entra mais em cena em casos onde ele é o único meio de acesso. Se você quer atacar os computadores que estão em uma rede Wi-Fi a partir da internet, por exemplo, você pode fazer isso se conseguir atacar - pela internet - o roteador. Estando na área de alcance da rede sem fio, você também pode utilizar alguma brecha na autenticação do roteador para ter acesso à rede sem precisar da senha. Mas o risco mais comum é a rede não ter senha ou ter uma senha muito fraca que pode ser facilmente adivinhada.

2) Não. Seria preciso que houvesse uma falha no software que liga o computador à rede Tor e, no momento, não há uma falha conhecida desse tipo. O navegador web usado para navegar (como o Tor Browser, baseado no Firefox) também não pode ter falhas de segurança, pois estas podem ser exploradas pelos sites. É o mesmo que ocorre na web comum, com o detalhe de que o Tor Browser é mais seguro do que o Firefox na configuração padrão. Ele vem com certos recursos desativados para diminuir a possibilidade de rastreamento pelos sites e essas opções também podem impedir que algumas falhas do Firefox sejam exploráveis no Tor Browser sem que a configuração seja modificada.

3) "Força bruta" é como se chama um método para descobrir uma senha. É a mesma coisa que "tentativa e erro". Quando um site é inundado de acessos para travar ou ficar indisponível, o nome disso é "negação de serviço". A negação de serviço não serve para alterar um conteúdo diretamente, mas um hacker poderia usar a negação de serviço para tentar inutilizar um sistema de segurança ou monitoramento, por exemplo, para realizar um ataque. Depende muito das circunstâncias.

Para fazer a alteração do conteúdo em si, porém, o invasor precisa utilizar alguma falha de segurança (que pode ser no site, no computador onde o site está abrigado ou em uma configuração de rede) ou descobrir as senhas, usando métodos como páginas falsas enviadas aos responsáveis pelos sites, vírus e a própria tentativa e erro (força bruta).

O detalhe é que muitos serviços não deixam você realizar ataques de força bruta, pois ocorre um bloqueio depois de algumas tentativas incorretas. O ataque de força bruta é mais comum para descobrir as senhas protegidas em bancos de dados vazados. Isso foi feito no banco de dados do site Ashley Madison, por exemplo.

Espero que suas dúvidas tenham sido sanadas, Dimas. Se algo ainda não ficou claro, fique à vontade para entrar novamente em contato.

O pacotão da coluna Segurança Digital vai ficando por aqui. Não se esqueça de deixar sua dúvida na área de comentários, logo abaixo, ou enviar um e-mail para g1seguranca@globomail.com. Você também pode seguir a coluna no Twitter em @g1seguranca. Até a próxima!

Samsung se alia a bancos para lançar pagamento por celular no Brasil

Samsung também introduziu sistema de pagamento concorrente ao Apple Pay (Foto: Divulgação/Samsung)
A Samsung fechou acordo com grandes bancos e empresas de cartão de crédito para lançar seu sistema digital de pagamento no Brasil no fim de 2016. A lista é formada por Banco do Brasil, Bradesco, Brasil Pré-Pagos, Caixa, Itaú Unibanco, Nu Bank e Porto Seguro, informou a empresa neste domingo (21), durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, na Espanha.
O Samsung Pay também será compatível com grandes redes de pagamento, como American Express, China UnionPay, MasterCard e Visa. Outros grandes bancos atuam no Brasil também fecharam parceria, como o Santander.
Lançado em agosto de 2015, o sistema está em operação até agora na Coreia do Sul e nos Estados Unidos. Nos seis primeiros meses de operação da tecnologia, os cerca de cinco milhões de usuários registrados fizeram transações que movimentaram US$ 500 milhões.
Em março, o sistema estreará na China. A expansão para o Brasil será a próxima, juntamente para a Austrália, Singapura, Espanha e Reino Unido.
O Samsung Pay deve ser o meio de pagamento digital a desembarcar primeiro no Brasil, antes das plataformas rivais de Google e Apple, que ainda não anunciaram uma data de lançamento. Compatível com os aparelhos Galaxy S6, S6 edge, S6 edge+, A5 e A7 (edições de 2016), e Note 5, o Samsung Pay também é um dos trunfos dos novos smartphones Galaxy S7 e Galaxy S7 edge. No Brasil, o Galaxy S6 e o S6 edge não serão compatíveis.
O sistema de pagamento funciona assim: o usuário pode cadastrar cartões de crédito e de débito; no ato da compra, graças à tecnologia NFC (Near Field Communication), basta aproximar o celular de terminais de compra; para autenticar a transação, é preciso inserir a impressão digital, além de outros três níveis de segurança. O Samsung Pay também funciona com a Transmissão Magnética Segura (MST, na sigla em inglês) para atender os terminais de pagamento que ainda não possuem NFC. Segundo a Samsung, esse é um dos diferenciais de seu sistema.
O Samsung Pay também é compatível com cartões de transporte, como o Bilhete Único de São Paulo, cupons e cartões associados. Na Coreia do Sul, a modalidade para o transporte público já funciona.

Apple x FBI: disputa 'é a mais difícil', diz diretor da polícia federal dos EUA

Diretor do FBI, James Comey, em audiência em Washington (Foto: REUTERS/Joshua Roberts)
James Comey, diretor do FBI, disse nesta quinta-feira (25) que a disputa judicial entre a polícia federal dos Estados Unidos e Apple é “a mais difícil que ele já viu dentro do governo”. À frente do FBI desde setembro de 2013, Comey é apenas o sétimo diretor da entidade.
O FBI recorreu à Justiça para que a Apple desse acesso ao iPhone de um atirador que matou 14 pessoas e feriu outras 22 em um tiroteio em San Bernardino, na Califórnia, no ano passado. A decisão foi tomada após a empresa se negar a ajudar. Uma corte federal da Califórnia deu prazo até esta sexta-feira (26).

A Apple já informou que irá recorrer, em um processo que pode levar a questão à Suprema Corte. Tim Cook, presidente-executivo da empresa, diz que a questão pode abrir um precedente perigoso.
“Toda essa informação precisa ser protegida de hackers e criminosos que querem acessá-la, roubá-la e usá-la sem nosso conhecimento ou permissão. Os clientes esperam que a Apple e outras companhias de tecnologia façam tudo em seu poder para proteger suas informações pessoais, e na Apple nós estamos profundamente comprometidos a salvaguardar os dados deles”, disparou Cook.
“O FBI pode usar diferentes palavras para descrever essa ferramenta, mas não há dúvidas: construir uma versão do iOS que passe pela segurança dessa forma seria inegavelmente criar uma porta dos fundos. E enquanto o governo pode concordar que seu uso seria limitado a esse caso, não há maneira de garantir esse controle.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Google cria mapa para comunidade LGBT indicar 'lugares de orgulho'

Google cria mapa colaborativo para comunidade LGBT indicar 'lugares de orgulho'. (Foto: Divulgação/Google)
O Google colocou no ar nesta sexta-feira (19) o mapa colaborativo “Lugares de Orgulho” para a comunidade LGBT e simpatizantes indicarem os locais em que tiveram momentos importante de respeito ou celebração à diversidade.
O lançamento foi feito às vésperas do Fair Day, neste domingo (21), quando a Austrália comemora o dia do orgulho gay.
“’Lugares de Orgulho’ é um mapa que pode ser personalizado para dar à comunidade LGBT e apoiadores um lugar para celebrar e lembrar suas histórias, memórias e momentos de orgulho”, explicou Patrick Hofman, do time de Google Maps de Sydney, em nota.
No texto, Hofman, homossexual assumido, conta sua experiência pessoal. Ele nasceu em uma fazenda do Canadá e temia ser o “único gay da vila”, mas pensava que, apesar de Toronto ter uma grande e atuante comunidade LGBT, seus membros deviam estar confinados em lugares isolados. Tempos depois, já em Sydney, ele percebeu que esses locais, na verdade, são mais comuns do que pensava.
“Um Lugar de Orgulho pode ser qualquer lugar em que você teve experiências que o fizeram sentir orgulho. Seja um lugar onde você foi com amigos ou colegas, em que conheceu seu parceiro ou recebeu apoio e diversidade da comunidade”, escreveu.
“Todo dia as pessoas ao redor do mundo se apaixonam, se beijam ou saem do armário, e os lugares onde esses momentos significantes ocorrem se tornam preciosos para as memórias que elas carregam”, completa.
Google cria mapa colaborativo para comunidade LGBT indicar 'lugares de orgulho'. (Foto: Divulgação/Google)

Street Fighter V' poderia ser ótimo, mas é game inacabado;

'Street Fighter V' é grande lançamento da semana

Eu não sou um cara competitivo. Nasci tranquilo, cresci assim e até já tentei trabalhar um sangue nos olhos. Mas não dá. Mesmo assim, me considero fã de "Street Fighter". "Super Street Fighter II" foi um dos meus primeiros jogos no Super Nintendo, gastei o dedo batendo (e apanhando) em reuniões nas festas de aniversário e acredito que é bem possível gostar da série sem ser um "freak" dos games de luta.

É claro que já alternamos momentos de amor e ódio. Das humilhações diárias para meu amigo Ozzy, veterano de Guile, àquela única vitória no fim de semana que fazia você esquecer de todo o resto e tentar a sorte mais uma vez. "Street Fighter" sempre teve dessas.
Mas eu achava que esse relacionamento pudesse ter um final permanentemente feliz em "Street Fighter V", lançado na terça-feira (16) para PlayStation 4 e PC.
Existia a promessa de ele ser mais acessível, afinal. Quem sabe não encontrava meu jogo e aparava minhas arestas? Era a motivação que eu precisava, e tenho certeza que muita gente também pensou dessa forma.
Não foi bem assim.
Da forma como foi lançado, "Street Fighter V" é frustrante para novatos e veteranos. Ele é um ótimo game de luta, divertido, versátil e com mecânicas sólidas, mas que acaba soterrado pela baixa oferta de conteúdo e problemas persistentes de conexão. É como se o game da Capcom tivesse chegado incompleto, mas com uma etiqueta marcando um preço bem cheio.
Laura Matsuda, a nova brasileira de 'Street Fighter V', encara o veterano Ryu (Foto: Divulgação/Capcom)Laura Matsuda, a nova brasileira de 'Street Fighter V', encara o veterano Ryu
A jornada do herói
É de partir o coração ver um jogo tão bom como esse sendo vendido em um pacote tão precário e abusivo. Porque apesar de fracassar no quesito produto, "Street Fighter V" consegue reformular tudo que foi enraizado pelo game anterior há quase 8 anos sem soar injusto, ajudando os inexperientes e garantindo profundidade suficiente para os dedicados nadarem de braçada.
As V-Triggers, V-Skills e V-Reversals são as grandes responsáveis pelos acertos. Elas são golpes de fácil execução que acionam um status ou comando especial dependendo de cada lutador. Não foram poucas as vezes que surpreendi o tempo de pulo do oponente com o "hadoken" carregado de Ryu, fruto de sua V-Trigger. Ou frustrei um ataque adversário ao rebater uma magia usando a V-Skill de M. Bison.
Dominar as habilidades de todos, por outro lado, leva tempo, o que permite um leque abrangente de estratégias. E como até o "timing" dos movimentos e golpes básicos dos personagens é diferente em relação a "Street Fighter IV", o nível de conhecimento entre jogadores novos e veteranos está relativamente equilibrado nesse novo game.
Zangief é 13º lutador confirmado em 'Street Fighter V' (Foto: Divulgação/Capcom)Zangief parte para cima do novato Rashid em cena de 'Street Fighter V'
Com exceção de Zangief, um dos poucos que ainda exigem movimentos maiores que uma meia-lua no controle, vários lutadores se comportam de forma diferente. Charlie Nash, por exemplo, que antes usava golpes "de carregar" e era visto como um clone de Guile, agora solta magias. Com isso, ele consegue usar seus chutes especiais para cobrir grandes distâncias na tela e com relativa agilidade.
Entre os novatos, F.A.N.G. é o mais complexo de todos e promete causa dor de cabeça. Ele tem movimentos pouco ortodoxos e a capacidade inédita de envenenar os adversários. Já Laura é uma boa escolha para quem gosta de soltar agarrões, enquanto Necalli e Rashid partem pra cima com bastante velocidade – este último, aliás, tem golpes que lembram bastante Joe Higashi, da série "Fatal Fury".
Charlie encara Ryu em cena de 'Street Fighter V' (Foto: Divulgação/Capcom)Charlie Nash retorna em 'Street Fighter V'
No geral, com "Street Fighter V" a Capcom tomou decisões que são capazes de fomentar a nova geração de Ryus, Kens e Lauras Matsuda que a série precisa para se manter viva nesse mundão competitivo. É o fácil de aprender, difícil de dominar, aparecendo mais uma vez com sucesso.
Só o tempo dirá se essas mudanças tornaram o game fácil demais, se os veteranos serão capazes de se adaptar ou não. Torneios profissionais acontecerão, e talvez aí saibamos se "SF V" serve para o posto que pertencia ao seu antecessor. O que dá para dizer agora é que ele é divertido, eletrizante e dinâmico. Tudo certo nos combates.
O problema é todo o resto.
Rashid é o segundo novo lutador a ser introduzido em 'Street Fighter V' (Foto: Reprodução/Trailer)Rashid luta contra Ryu num combate que poderia ser chamado de Capcom x público
Um 'ratatataruken' só não faz verão
Enquanto escrevia esse texto, na noite de quinta-feira (18), os modos online de "Street Fighter V" ainda tinham inconsistências. Nos 10 dias que passei jogando, antes e após o lançamento oficial do game, enfrentei vários problemas de conexão aos servidores e levei minutos para encontrar um único oponente em uma partida ranqueada.
Na madrugada de quinta (18), passei por momentos raivosos de "lag", que é aquele atraso entre o que está acontecendo no jogo e o que você vê na tela. Senti o sabor da vitória ser tirado várias vezes da minha boca apenas porque, sei lá, ~conexões~.
O pior é que tudo isso até passaria batido, já que o meu desempenho pífio no ambiente online era esperado. Era justamente isso que eu buscava corrigir com "Street Fighter V": só precisava das ferramentas para treinar minhas novas habilidades e me preparar para o selvagem ambiente online, a fronteira final dos games de luta.
Então beleza, vamos jogar sozinho e.... nada. Não há opções. Não existe um modo "arcade", aquele basicão, em que você enfrenta vários oponentes, depois um chefe e assiste a um final diferente para cada lutador.
O "modo história" disponível neste momento é patético, um plano de fundo irrisório de cada personagem onde você disputa três ou quatro lutas sem desafio algum – ah, você descobre que a brasileira Laura Matsuda gosta de pagar churrascos para seus adversários (???).
M. Bison fica muito mais forte depois de ativar seu V-Trigger em 'Street Fighter V' (Foto: Divulgação/Capcom)M. Bison fica muito mais forte depois de ativar seu V-Trigger em 'Street Fighter V'
O verdadeiro modo história, que irá interligar a história de todos os lutadores, está prometido para uma atualização gratuita em junho. O modo de desafios, que trará testes para ajudar a aprender novas combinações e manhas, chega só em março.
É possível encarar o enfadonho modo sobrevivência numa tentativa de acumular o dinheiro virtual Fight Money, que pode ser usado para comprar roupas e novos lutadores do na loja virtual de "Street Fighter V"... que também só abre no mês que vem. Ah, e se você estiver desconectado da internet, desencana: sem uma conexão é impossível acumular dinheiro... que de qualquer forma é inútil, por enquanto.
OU SEJA: a única forma de melhorar em "Street Fighter V", hoje, é no modo treinamento, um lugar que não traz motivação alguma para o jogador iniciante seguir se aprimorando. Você até poderia me chamar de "noob", falar para eu engolir o choro e ir para as partidas online. Mas além de eu correr o risco da experiência canibalizar a minha vontade de jogar o game graças ao meu despreparo, não há garantia que o ambiente multiplayer irá funcionar como devia, pelo menos por enquanto
F.A.N.G é capaz de envenenar oponentes em 'Street Fighter V' (Foto: Divulgação/Capcom)F.A.N.G é um dos novos lutadores e é capaz de envenenar oponentes em 'Street Fighter V'
A Capcom lançou uma versão inacabada de "Street Fighter V". Planejar o lançamento de conteúdos a médio prazo é uma coisa, com passes de temporada, ajustes nos lutadores, etc. Estabelecer a base do que a empresa vê como sua plataforma online é outra, totalmente justa.
Mas o que a Capcom fez foi corporatizar o "early access", um modelo de negócios que se popularizou no Steam justamente com o objetivo contrário: ajudar games menores ainda em produção a juntar verba e, ao mesmo tempo, coletar "inputs" diretamente da opinião pública. A diferença aqui é que "Street Fighter V" está bem longe de custar o preço de um jogo do tipo. Nos PCs, ele custa R$ 100. No PlayStation 4, chega a exorbitantes R$ 280.
Rainbow Mika é confirmada em 'Street Fighter V' (Foto: Divulgação/Capcom)Rainbow Mika retorna em 'Street Fighter V' após particiar da série 'Alpha'
Ao jogar "Street Fighter V", o modelo de negócios do novo "Hitman" não soa estranho. Com o intuito de atrair mais público para um jogo AAA (que tem um preço mais alto), a Square Enix fatiou o game em várias etapas e está cobrando mais barato pela primeira delas. O resto sai ao longo do ano, junto do "feedback" dos jogadores.
A Capcom deveria ter tomado decisão similar. Porque da forma que está, vale mais a pena esperar pelo que vai acontecer com o game de luta antes de pensar em gastar o seu dinheiro.
Da forma como foi lançado na terça (16), "SF V" é apenas a planta do prédio que poderá vir a se tornar um dia. Um projeto rabiscado a lápis preto em que você consegue ver onde ficam os quartos, a sala de estar e o banheiro, mas que não mostra todos os ambientes conectados entre si. E que exige pagamento à vista apenas para visitar o apartamento – que não está mobiliado.

Uber diz perder US$ 1 bilhão por ano na China para concorrente local


O Uber já tem quase um terço do total de viagens globais vindo da China. (Foto: BBC)O Uber já tem quase um terço do total de viagens globais vindo da China. (Foto: BBC)
O serviço de transporte privado Uber diz estar perdendo cerca de US$ 1 bilhão por ano na China por causa do crescimento do concorrente local Didi Kuaidi.
Isso de acordo com o CEO da multinacional americana, Travis Kalanick, que fez a revelação durante uma palestra fechada em Vancouver, no Canadá, e cujo conteúdo foi vazada para o site Betakit.
Mas a informação foi confirmada pelo escritório do Uber na China, segundo a agência de notícia Reuters. O Uber iniciou suas operações na China em 2014, e atualmente está presente em mais de 40 cidades no país - no ano passado, a empresa anunciou que chegará a 100 outras cidades até o final deste ano.
 
Kalanick disse que a China era o maior mercado internacional da empresa, mas que sua fatia nele é menor que a do Didi Kuaidi. "Damos lucro nos Estados Unidos, mas estamos perdendo US$ 1 bilhão por ano na China", teria dito Kalanick na palestra, segundo o Betakit.
Segundo o executivo do Uber, o Didi Kuaidi, que é bancado pelas empresas de tecnologia chinesas Tencent e Alibaba, dá prejuízo, apesar das estimativas de que domina 60% do mercado. O Uber chegou a dizer que teria crescido de apenas 1% para cerca de 35% desde sua entrada no mercado chinês.
As duas empresas fazem uma guerra de preços na China e, segundo analistas, o Didi Kuaidi cobra mais barato e perde dinheiro. O Uber alega que o rival já gastou US$ 4 bilhões em subsídios para atrair novos motoristas.
A empresa chinesa nega que esteja usando a tática e alega já estar dando lucro em pelo menos metade das 400 cidades em que opera.
Apesar da concorrência, a China já responde por quase um terço das viagens do Uber, segundo dados da própria companhia. E é uma cidade chinesa - Chengdu - que é a "campeã mundial" do Uber em termos de viagens médias completadas por dia.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A polêmica do ‘erro 53’ que desabilita o iPhone 6 que passou por conserto ‘não oficial’

A mensagem aparece após a última atualização do sistema operacional da Apple, o iOS 9, em aparelhos iPhone 6 que passaram por algum reparo "não oficial" (fora dos centros de serviço autorizados). E faz com que o telefone deixe de funcionar.
O erro, na verdade, não é novo. Em informação publicada no site de suporte técnico da Apple e atualizada em 21 de dezembro, a empresa explica: "Quando o iOS encontra um módulo de Touch ID (o sistema de reconhecimento de impressões digitais do iPhone) não identificado ou inesperado, a verificação falha".
E completa: "Por exemplo, uma mudança de tela não autorizada ou defeituosa pode causar um erro na verificação". Neste caso, segundo a empresa, deve-se contatar o suporte da Apple para "informações sobre preços para consertos fora da garantia".
A novidade é que com o iOS 9 não importa se o reparo fora dos serviços autorizados ocorreu há semanas ou meses. O software identifica a operação e desabilita o telefone.
Quando isso ocorre, dados sem cópias de segurança (como fotos) ficam inacessíveis.
Até agora não há uma forma de reverter esse erro, nem nas lojas oficiais da Apple, e também não se sabe quanto usuários foram afetados.
'Medida de segurança'
Em comunicado enviado à BBC, a Apple informou que o erro 53 é "resultado de revisões de segurança".
"Levamos a segurança dos nossos clientes muito a sério", diz a nota. "O iOS checa se o sensor de Touch ID em seu iPhone ou iPad coincide de forma correta com outros do dispositivo".
"Se o iOS encontra um desajuste, essa checagem falha e o Touch ID, incluindo a função Apple Pay, é desabilitado. Essa medida de segurança é necessária para proteger seu dispositivo e prevenir o uso fraudulento do sensor de Touch ID".
A Apple recomenda a usuários que verificaram esse erro a procurar o suporte oficial da empresa.
Sem alternativa
Usuários costumam recorrer a reparos não autorizados por dois motivos básicos: porque são mais baratos ou pela ausência de empresas autorizadas onde vivem.
A empresa recomenda o contato com o suporte oficial, mas nem todos os países contam com o serviço.
O fotógrafo Antonio Olmos, que se diz viciado em produtos Apple, disse ao jornal inglês The Guardian que teve que recorrer a um reparo pirata quando trabalhava na Macedônia durante a atual crise de refugiados.
"Meu telefone caiu, e como precisava dele desesperadamente para trabalhar, mandei consertá-lo numa loja local, pois não há lojas da Apple na Macedônia. Consertaram a tela e o botão Home (início), e funcionou com perfeição", disse. Mas apenas até a atualização do software.
"Como uma companhia pode deixar seus próprios produtos inúteis com uma atualização e nem alertar os clientes sobre isso?", questionou o fotógrafo.
Uma possível solução, segundo especialistas em tecnologia, seria dar a opção aos usuários de recalibrar os aparelhos em uma loja Apple, evitando que os aparelhos deixassem de funcionar.

Dia da Internet Segura: confira dicas para navegar na web com segurança


Na terça-feira (9) foi celebrado mundialmente o Dia da Internet Segura (“Safer Internet Day”). A iniciativa visa alertar sobre os riscos na internet, e estimular o uso consciente da Rede, o futuro da Internet, liberdades online, privacidade e cidadania digital. No Brasil a campanha é divulgada pela SaferNet Brasil, organização responsável pelas principais ações ao combate de pornografia infantil. 
Atualmente as ações vão além das que foram concebidas quando a inciativa surgiu, com o aumento da incidência de casos de ódio na internet, cyberbullying, pornografia de vingança parceiros da organização passaram a contribuir com a criação de cartilhas educativas, palestras, vídeos sobre o tema. Os interessados sobre o tema que desejarem obter mais informações sobre o conteúdo divulgado nas campanhas, e que desejarem contribuir com a sua divulgação podem acessar esse endereço aqui. Para celebrar o Dia da Internet Segura no Brasil, o blog Tira-dúvidas preparou um guia com as principais recomendações para quem busca navegar na web sem riscos:


Mantenha o sistema operacional atualizado 
Os sistemas operacionais Windows, Mac OS X e Linux podem estar vulneráveis, e ter as suas falhas exploradas por hackers ou algum tipo de praga virtual. O ideal é sempre que possível instalar as atualizações disponibilizadas pelos desenvolvedores do sistema. O mesmo se aplica para dispositivos móveis.

Evite instalar programas piratas 
A instalação de programas piratas pode ocasionar na instalação de vírus de computador, principalmente quando o meio habilitação da licença de uso for por intermédio de "cracks". Geralmente esse tipo de recurso contém programas maliciosos que podem comprometer a segurança e a integridade das informações armazenadas no computador.

Use uma ferramenta de segurança no PC 
Os usuários do sistema operacional Windows e Android são os principais alvos de pragas virtuais. Para evitar problemas no PC o ideal é instalar um antivírus, e principalmente mantê-lo atualizado. Nos dispositivos móveis, é recomendável instalar apenas aplicativos disponibilizados na Google Play. Em caso de roubo, programas como o Prey Project permitem localizar smartphones, tablets e computadores perdidos.

Instale apenas programas de fontes confiáveis
Existem milhares de programas disponíveis para download na internet, porém boa parte deles podem vir acrescidos de programas complementares que comprometem a estabilidade do sistema operacional, ou roubar informações do usuário. E por esse motivo, é recomendado evitar baixar programas de sites desconhecidos.

Acompanhe a vida digital das crianças 
É cada vez mais precoce o ingresso de crianças nas redes sociais, mesmo que na maioria dos casos a idade mínima de 13 anos não seja respeitada. Não é recomendável simplesmente proibir o acesso á internet, pois sempre haverão formas de burlar eventuais mecanismos de restrição de acesso.  Por essa razão, é apropriado verificar se todos os contatos são mesmo crianças, assim como saber mais detalhes sobre o amiguinho ou amiguinha. E principalmente manter um diálogo franco sobre o assunto.
– Evitar o excesso de exposição por meio de fotos, vídeos ou postagens que possam dar indicações precisas da localização, hábitos, e lugares que são frequentados com assiduidade. Serviços que compartilham a localização devem ser evitados ou usados com extrema cautela pelas crianças;
Menores de 13 anos não podem ter perfis em boa parte das redes sociais, devido a uma lei federal dos Estados Unidos – o Ato de Proteção à Privacidade Online Infantil, ou COPPA. Por isso, é extremamente recomendável verificar se os menores da idade permitida não estão usando informações falsas. Lembre-se: a educação começa em pequenas atitudes.

Evite compartilhar boatos 
Com a produção independente de conteúdo para internet, a eventual monetização através de anúncios acaba servindo como estímulo a muitos sites publicarem informações não verificadas apenas para atrair a atenção de leitores. E em alguns casos, o compartilhamento de boatos pode causar constrangimentos, e incitar a violência. Aqui no blog já foram apresentados sites que auxiliam a identificar informações falsas divulgadas na internet.

Não compartilhe fotos, vídeos de pornografia e violência 
O compartilhamento de fotos e vídeos íntimos tem se tornado cada vez mais frequente, principalmente em grupos de redes sociais e WhatsApp. Boa parte desse material é divulgado sem o consentimento de pelo menos uma das partes envolvidas. Essa prática é ilegal de acordo com a legislação de Crimes na Internet. Também é preciso levar em consideração as consequências que a exposição vexatória pode causar. Em caso de vídeos de brigas, a repercussão pode incentivar a incidentes ainda mais violentos para ganhar protagonismo nas redes sociais.

Fraudes e comércio eletrônico
Pequenas ações podem ser decisivas para evitar fraudes na internet, além dos cuidados com o computador mencionados acima. Pouco irá adiantar se o leitor também não fizer a sua parte:
– Evite acessar internet banking usando redes de acesso à internet públicas;
– Só informe dados pessoais a sites conhecidos; 
– Desconfie de preços praticados muito abaixo do mercado. Se o site de comércio eletrônico é novo, procure verificar se existe uma empresa registrada e ativa na receita federal por meio da consulta de CNPJ. Antes de finalizar a compra, verifique se existe algum contato de atendimento ao consumidor. Em transações que envolverem o uso do cartão de crédito, o endereço do site deverá ser acessado usando o protocolo “https”, além das referências mencionadas acima.

Mais espaço no Google Drive 
Entre as iniciativas realizadas pelos apoiadores, a Google liberou gratuitamente 2GB (gigabytes) adicionais de espaço no Google Drive. Para receber esse incremento basta acessar essa página aqui, e revisar as configurações de segurança. O aumento de espaço no disco virtual é automático após o término do processo de revisão. Mas vale salientar que não foi divulgado por quanto tempo a promoção estará disponível, o ideal é realizar a revisão das configurações o quanto antes.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

'Krinkle Krusher', 1º game brasileiro de PS4, será lançado para Xbox One

Game brasileiro 'Krinkle Krusher' será lançado para PS4, PS Vita e PS3 em 2015 (Foto: Divulgação/Ilusis)Krinkle Krusher", primeiro game brasileiro lançado para PlayStation 4, irá chegar ao Xbox One no dia 5 de fevereiro. O jogo desenvolvido pelo estúdio Ilusis, de Belo Horizonte (MG), irá custar R$ 20 na plataforma da Microsoft.
"Krinkle Krusher" é um game em que o jogador precisa defender seu castelo de ondas de criaturinhas invasoras, as "krinkles". Para isso, você pode usar feitiços de vários elementos, que por sua vez combatem as fraquezas de cada tipo de inimigo.
Apesar do visual bonitinho, as "krinkles" são letais caso o jogador não fique atento. Elas se movem rápido pelo mapa (algumas até na diagonal) e caso você não tenha uma boa estratégia e seja eficiente nos golpes, levando mais de uma "krinkle" por vez, a magia acaba rapidinho e o seu castelo já era.
A navegação pelos mapas bem verticais do jogo fica um pouco difícil com o controle – em um dispositivo "touch", porém, ficaria perfeito – mas dá para superar. Acabar com as multidões de "krinkles" é divertido e pode ser um bom passatempo entre um game maior e outro.

Facebook: como bloquear solicitações de jogos?


>>> Bloquear solicitações de jogos no Facebook 
Ronaldo! Alguns amigos meus no Facebook passam a maior parte do tempo enviando solicitações de jogos. E não está adiantando eu desativar o convite, pois a cada instante os mesmos amigos enviam convites para outros games. Eu não gostaria de desfazer a amizade com eles, e por esse motivo resolvi pedira a sua ajuda. Existe alguma forma de eu bloquear o recebimento desse tipo de convite? Marlene 

Olá, Marlene! Não é possível bloquear preventivamente todas as solicitações de jogos e aplicativos, pois essa é uma das formas que a rede social é monetizada. Porém, o Facebook oferece a possibilidade de bloqueio por aplicativo ou por usuário, veja abaixo como funciona: 
1 - Conectado ao Facebook, acesse o Painel de Atividades nesse link
2 - Identifique os convites recebidos, eles estão agrupados por jogo.
Bloquear um jogo específico 
1 - Clique na opção "Ignorar todos" de um determinado jogo, todos os convites para ele deixaram de ser exibidos entre as suas notificações.
Bloquear todos os convites enviados por um determinado amigo 
1 - Clique sobre o ícone em formato de "X".
2 - Clique na mensagem "Ignorar todas as solicitações de 'nome do amigo'".
3 - Confirme o bloqueio clicando em "Ok". 


>>> Como identificar se o cartão de memória é verdadeiro?
Eu comprei um cartão de memória de 64GB (gigabytes), ele é reconhecido normalmente no smartphone. Mas não estou conseguindo transferir todas as minhas músicas, pois é exibida uma mensagem de erro por falta de espaço. Isso não poderia estar acontecendo porque tenho apenas 40GB (gigabytes) em MP3. Acho que me venderam um cartão falsificado. Como eu faço para certificar-me? Alex Martins

Olá, Alex! Existe essa possibilidade, pois os modelos de maior capacidade de armazenamento são os principais alvos de falsificações. E para enganar o consumidor, os falsificadores conseguem modificar as especificações do cartão, e com isso burlar a verificação realizada pelo sistema para o reconhecimento da mídia. Você pode instalar um aplicativo chamado SD Insight e fazer um diagnóstico detalhado sobre as características reais do cartão. 

>>> Vale a pena instalar o Mac OS X no PC?
Eu gostaria de saber se vale a pena instalar o Mac OS X num computador normal, e se existe algum risco de estraga-lo? Daniel Ribeiro

Olá, Daniel! A instalação com sucesso do sistema operacional modificado para PCs irá depender de qual computador você irá realizar o hackintosh. Porque devido a variedade de componentes (placa de vídeo, rede wireless, som, conectores USB) é possível que algum deles não seja reconhecido durante a instalação do sistema. Nesse caso, será preciso procurar por drivers alternativos. E mesmo com todos os componentes funcionando normalmente, existem relatos de falhas e instabilidades do sistema. Vale a pena se o objetivo for como experimento, mas para usá-lo diariamente é preciso levar em consideração todos os aspectos mencionados. Não existe o risco de ter algum dano no hardware devido a instalação do Mac OS X no PC.

Microsoft encerra armazenamento gratuito do OneDrive


Novo OneDrive mantém características do SkyDrive e facilita upload de fotos de dispositivos móveis (Foto: Divulgação/Microsoft)OneDrive é o serviço de armazenamento da Microsoft
A Microsoft encerrou de vez o armazenamento gratuito no OneDrive. Os usuários que queriam manter o pacote de 30 GB de espaço na nuvem deveriam ter feito feito o pedido até domingo (31).
Esse limite de estoque era a soma dos 15 GB dados pela Microsoft a quem obtinha o Office 365 e os 15 GB cedidos a quem a conectada sua conta às câmeras de smartphones.
A possibilidade de manter os 30 GB foi dada pela Microsoft em dezembro, após a empresa ter anunciado que iria acabar com qualquer possibilidade de manter o armazenamento gratuito.
OneDrive, serviço de armazenamento em nuvem da Microsoft_Blog Ronaldo Prass (Foto: Reprodução/G1)OneDrive, serviço de armazenamento em nuvem
da Microsoft
"Percebemos que esse anúncio veio como se estivéssemos culpando os consumidores por usarem nosso serviços. Por isso, estamos verdadeiramente arrependidos e gostaríamos de nos desculpar com a comunidade", afirmou a empresa ao site "The Verge" em dezembro.
Fim de pacotes ilimitados
Em novembro, a Microsoft acabou com a oferta de armazenamento ilimitado após alguns usuários abusarem. A empresa também promoveu uma redução no limite dos planos de guarda de dados online.
A decisão da empresa foi tomada depois de alguns usuários utilizarem a possibilidade de estocar documentos online sem limite para armazenar um volume massivo de dados.
“Desde que nós liberamos o armazenamento da novem para os assinantes do Office 365, um pequeno grupo de usuários fez o ‘back up’ de numerosos PCs e armazenou coleções inteiras de gravações em DVR. Em alguns casos, isso excedeu 75 TB [tebabytes] por usuário, ou 14 mil vezes a média”, explicou a Microsoft.
Os assinantes do Office 365 (Home, Pessoal e Universitário) passaram a ter à disposição armazenamento de apenas 1 TB. Poderão deixá-los nos serviços da Microsoft por, pelo menos, mais 12 meses. Os assinantes do Office 365 que não concordarem com as alterações poderão pedir reembolso.
A Microsoft também acabou com os planos de armazenamento de 100 Gigabytes e 200 GB para novos usuários. Os pacotes foram substituídos pela opção única de 50 GB, que começará a ser oferecida em 2016 por uma mensalidade de US$ 2. Como a mudança vale apenas para clientes novos, os usuários antigos não terão suas condições alteradas.

É seguro usar apenas o antivírus padrão do Windows 10? Olá, Ronaldo! Eu possuo um PC antigo, e por esse motivo tenho tomado inúmeras prec...